Caipora
Uma história fictícia escrita por Rodrigo Flinkas para inspirar e descrever esse mito fantástico do folclore brasileiro.
Disclaimer: Legends of Amazon é um jogo voltado para maiores de 18 anos e suas histórias (inspiradas em fatos reais) podem causar desconforto devido à presença de violência ou humilhação.
Escrito por: Rodrigo Flinkas.
A palavra Caipora ja era mencionada por viajantes europeus no século XVI. Há anotações de cronistas que apontam para a existência de um povo chamado kaagerre, e a tradução dessa expressão é a mesma de caapora.
A escravidão indígena existe desde os primórdios da colonização portuguesa no Brasil, principalmente entre os anos de 1540 a 1570 e depois como uma alternativa à mão de obra escrava africana durante todo o período do Brasil Colonial. Como os nativos eram considerados súditos da Coroa portuguesa, escravizá-los era relativamente controverso, mas mesmo assim isso era legalmente possível e era uma prática recorrente até o final do século XVIII.
Por fim, a escravidão indígena foi suplantada pela escravidão africana, pois acreditava-se que o indígena não suportava o trabalho forçado e acabava morrendo. Isso aconteceu em função do trabalho pesado ou vítimas de epidemias contraídas pelo contato com homens brancos, gripes, sarampo e varíola, mas sabe-se também que os indígenas eram muito rebeldes, mesmo quando punidos, além da possibilidade de fugir para a floresta onde conheciam o território melhor do que o colonizador.
Caipora é uma entidade da mitologia tupi-guarani. A palavra “caipora” vem do tupi caapora e significa “habitante da floresta”. No folclore brasileiro, a entidade é representada como um índio forte, agressivo, ágil e nu.
Ela nasceu a primeira filha de um Cacique, um líder forte respeitado por muitas outras tribos indígenas em toda a terra brasilis e seu nome era temido por quem andava nesta terra. Uma menina como o primeiro filho não é bem vista por muitas tribos, representando fraqueza e com base em sua crença, a Mãe Natureza estava tirando dele seus poderes.
Sua esposa morreu ao dar à luz e, claro, ele poderia se casar novamente e tentar outro filho do sexo masculino, mas seu coração disse diferente. Ele não acreditava nisso e, claro, amava sua filha mais do que qualquer coisa neste mundo. Sua tribo então o removeu da posicao de Cacique e acabou perdendo o controle de sua tribo sendo rebaixado para um simples membro da tribo com sua recém-nascida.
Ele era um guerreiro forte, um sobrevivente e treinou, ensinou e preparou ela para ser uma lutadora como ele e então, ela cresceu uma mulher muito forte e habilidosa na arte da luta e no manejo de armas mostrando desde adolescente, as habilidades de usar armas e lutar que eram realmente impressionantes e nenhum homem teve coragem de desafiá-la em nenhum dos jogos ou lutas indígenas.
Caipora foi criada como líder e nenhum homem diria nada contra ela. Quando os colonizadores tomaram o território brasileiro, a busca por escravos fez com que a tribo de Caipora fosse dizimada. A tribo inteira foi pega de surpresa no meio da noite quando dormiam. Os homens que lutaram foram massacrados. As mulheres que lutaram foram estupradas e massacradas então, claro, foi Caipora, mas não antes de matar varios dos escravizadores. Uma mulher jovem e bonita como era, sofreu nas mãos do lado mais horrendo da natureza humana por dias antes de ser jogada para alimentar as feras da floresta, porém, a Mãe-Terra estava preparada e apenas esperando alguém para ajudar a trazer de volta o equilíbrio destruído pelos colonizadores.

A Mãe Natureza encontrou em seu espírito a disposição e a força necessárias para lutar trazendo de volta o equilíbrio e lhe deu o poder das feras amazônicas como a agilidade e força da Onça-Pintada e todas as habilidades de um grande caçador e assim renasce a poderosa Caipora, uma habitante das florestas, reinando sobre todos os animais e destruindo sem escrúpulos e sem piedade caçadores e exploradores .

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